Cooperativa Vinícola Garibaldi vê com otisimo perspectivas da próxima safra - Crédito: Evandro BosaCooperativa Vinícola Garibaldi vê com otisimo perspectivas da próxima safra - Crédito: Evandro Bosa

Embora ainda seja cedo, as expectativas para a próxima safra da uva estão ganhando contornos animadores na Cooperativa Vinícola Garibaldi. Depois de atingirem as horas de frio necessárias durante o inverno, quando as videiras estão em estágio de dormência, variedades mais precoces já entraram na fase de brotação no início de setembro, mostrando ótimo desenvolvimento. "Algumas estão com 10, 15 centímetros", conta o gerente de assistência técnica da cooperativa, Evandro Bosa.

Mesmo que essa não seja a realidade de todos os 1,2 mil hectares de vinhedos dos 470 cooperados, uma vez que estão espalhados por 18 municípios em meio a diferentes microclimas, a tendência é de que a brotação ocorra sem sobressaltos. "Tem produtores que ainda não terminaram a poda, mas em compensação tem outros que já fizeram três, quatro tratamentos. Ainda que, tecnicamente, estejamos no inverno, não há previsão de um novo frio e nem de uma geada fora de época", diz.

Esse é o principal temor nesse momento para as uvas já em brotação, caso das viníferas Chardonnay e Prosecco e das comuns Concord e Brodô. Agora, as videiras precisam calor e umidade e receberem os tratamentos fitossanitários recomendados pela assistência técnica da cooperativa para atingirem um ótimo desenvolvimento. "Já fizemos, desde o início, uma orientação especial para controle de produtividade, um trabalho que fizemos junto ao produtor, pensando cada vez mais em melhorar a nossa qualidade, porque o maior desafio que a Garibaldi tem hoje é manter a qualidade que temos em nossos produtos", opina Bosa.

Nesse contexto, os prognósticos apontam, mais uma vez, para o atingimento da qualidade da matéria-prima. O que significa, em outras palavras, uma boa safra. "Sempre estamos suscetíveis às condições climáticas. Até que a uva não estiver na vinícola, nós corremos algum risco, mas respeitando o tempo dela e com a brotação que temos hoje, deveremos ter uma safra boa ou ótima. Até porque está se desenhando uma La Niña que, para a viticultura, é sinônimo de safra de qualidade", destaca Bosa, fazendo referência à previsão de um tempo mais seco durante próximos meses.

Esse tipo de clima, de agora até a colheita da uva, é fundamental para uma boa safra. Após a brotação, as videiras entram no estágio de floração, em meados de metade de outubro, outro período importante. "Se tiver excesso de chuva, pode comprometer a quantidade, porque não fecunda a flor", explica. Na safra de 2025, a Cooperativa Vinícola Garibaldi recebeu 28,2 milhões de quilos de uva.

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